Viver apenas com o que é necessário. Uma revolução em qualquer estilo de vida.
O livro parte de uma experiência contada por Francine e seu marido em um BLOG onde ambos abrem mão de tudo o que possuem e passam a viver com apenas as coisas que cabem em uma mala.
Adepta do estilo minimalista, Francine acredita que não adianta organizar os ambientes e suas coisas em caixas e mais caixas. Afinal, os excessos nos levam a ocupar nosso tempo com coisas que não nos interessam tanto. Em seu ponto de vista, Francine ainda acredita que praticar o descarte de coisas que não são mais utilizadas nos leva a ter mais espaço e tempo para cuidar do que é mais importante, nós mesmos! Para ela, quanto menos coisas a gente tiver, menos tempo será gasto com limpezas, faxinas e arrumação.
O livro é dividido em 4 partes: filosofia, os 10 passos, cômodo por cômodo e estilo de vida. Nessa sequência é como se você começasse a ser preparado para entender a importância de todo esse processo para aí sim passar a colocar a mão na massa. A ideia é que o processo deixe de ser algo somente voltado para a arrumação, sendo algo um pouco mais amplo.
Para a autora, um objeto nunca vem sozinho. Em sua companhia vem todo o tempo destinado a pesquisa por preço, economizou, fez manutenção, limpeza sendo esse o ponto de partida para que as coisas comecem a se multiplicar. É aí que mora o perigo, pois quanto mais as coisas se multiplicam, menos tempo você tem para se dedicar a cada uma delas.
Para a autora, pensar em uma superfície plana, não é pensar em um espaço vazio e sim em um lugar com diversas possibilidades. Para começar a praticar esse desapego, é proposto um desafio. Pense em começar vivendo com metade e tudo aquilo que você tem ou tente se imaginar num incêndio e com tempo para salvar o básico. Como seria? Esse é o exercício referente ao minimalismo proposto por Francine.
Diante do que outras autoras propõem, o estilo proposto neste livro, cômodo por cômodo, acaba sendo mais fácil e prático para, de fato, conseguirmos ver o que temos dentro de nossa casa. Além disso, ela ainda cita o seu estilo BOP, ou seja, a bagunça de outras pessoas. Isso é para quem mora com outras pessoas que não são adeptas dessa filosofia. Ninguém pode obrigar a seguir esse estilo de vida, então, se cada um respeitar o seu espaço, sem invadir o do outro, já temos uma boa regra de convivência.
Por fim, não podemos esquecer dos 3 R´s que são de reduzir, reciclar e reutilizar e ainda como comprar de forma mais ética e consciente. Essa são aquelas regrinhas básicas que se conseguirmos colocar em prática, nossa vida já dará um grande salto de qualidade.